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Taurus retoma proventos após quase uma década e Comgás paga até R$ 4,71 por ação
Empresas devem distribuir um capital de dividendos esobre própio capital.
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Para quem prefere renda passiva, não faltam opções em abril. Segundo levantamento da coachnicolasmuniz , 37 empresas devem pagar dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) neste mês.
Algumas empresas, em especial, farão o que podem neste mês: a Comgás (CGAS3; CGAS5), por exemplo, pagará aos seus acionistas seis dividendos, totalizando cerca de R$ 5 por ação ordinária e preferencial.
Outros, como Kepler Weber (KEPL3) e Banco do Nordeste (BNBR3), devem pagar até R$ 1,95 e R$ 2,435 por ação.
Para surpresa do mercado, a Taurus (TASA4;TASA3) voltou a pagar aos acionistas depois de quase uma década sem pagar dividendos (a última vez que pagou dividendos em 2013). O valor é de R$ 1,65 por ação ordinária e preferencial. O dividendo ainda está sujeito à aprovação em assembléia de acionistas no dia 19 – até a data em que os investidores podem comprar ações e ter direito ao pagamento.
Entre as 37 empresas pesquisadas, podem ser encontrados diferentes setores, entre eles: bancos, seguradoras, saúde, empresas de leasing, instituições financeiras, agronegócio, tecnologia, telecomunicações e armas.
Bancos: o relógio da bolsa de valores
Bradesco, Itaú e Banestes são conhecidos por pagar dividendos mensais aos acionistas, pagando juros sobre capital próprio (JCP) nesta sexta-feira (1).
Itaú e Bradesco são excelentes empresas para investidores que buscam refúgio no mercado de ações e não esperam muito crescimento, disse Fábio Sobreira, analista do CNPI-P da Ivest Consultoria de Investimentos. Embora o dividendo seja pago mensalmente, ele observou que o valor é baixo se comparado aos melhores pagadores da bolsa.
“Os bancos ainda têm capacidade para pagar bons dividendos, são empresas resilientes, em crescimento, com uma distribuição equitativa de 50% dos seus lucros”, observou. Analistas também destacaram que, em cenários macroeconômicos adversos, os bancos conseguem repassar a inflação e os custos aos consumidores.
Para o analista da Top Gain, Sidney Lima, as instituições financeiras estão sempre no topo da lista dos melhores resultados reportados pelas empresas listadas em bolsa. Ele disse que os bancos estão ganhando força devido à demanda global por crédito, que acabou reduzindo o lucro líquido das instituições.
O Bradesco, por exemplo, tem uma margem líquida de 21,36% enquanto o Itaú está no patamar de 13,68%, segundo Lima.
“No Brasil, a alta capacidade de geração de caixa e ampla margem de lucro tem favorecido a distribuição de proventos atrativa dos bancos, um comportamento que tende a continuar”, avalia o analista da Top Gain.